Garabandal e o Concílio Vaticano II
Esta é uma mensagem muito positiva e reconfortante sobre o Amor de Deus que decidiu enviar, entre 1961 e 1965, à nossa Mãe celeste uma missão de grande misericórdia para todos nós, num dos momentos mais críticos da história da humanidade. Ela veio para tranquilizar-nos e dar-nos os seus avisos misericordiosos e conselhos úteis para a salvação e santificação das nossas almas, e alertar-nos para o perigo da grande apostasia que estava para vir.
O artigo que se segue, é um artigo que foi publicado no jornal de Garabandal sobre o Concílio Vaticano II tendo como base a perspectiva do Bispo Nickless da cidade de Sioux, situada no sul do estado do Dakota. O sr. Barry Hanratty, editor deste jornal, deu-me permissão para que o pudesse partilhar com todos vós.
A imagem em cima indicada dos sacerdotes do Concílio Vaticano II foi adaptada à imagem de Garabandal com o objectivo de podermos transmitir o verdadeiro significado que o trabalho do Espírito Santo teve neste Concílio, bem como da missão que a nossa Mãe do céu teve em relação à realização do mesmo.
Ao longo das várias etapas do fenómeno de Garabandal, Nossa Senhora falou às quatro meninas, sobre a futura unificação das igrejas. Este será o maior evento, que irá pavimentar o caminho para a rápida difusão do Reino de Deus e da Vontade Divina na Terra como no Céu! Deo Gratias!
A leitura deste artigo vai permitir trazer-nos alguma paz, conforto e alegria para todos aqueles que queiram aceitá-la de boa vontade
Respeitosamente na Vontade Santíssima e adorável de Deus,
Thomas Fahy
MILAGRE E O CONCÍLIO
O que é que Nossa Senhora quis dar a conhecer em Garabandal sobre o Concílio Vaticano II?
Foi o Concílio Vaticano II algo de bom e muito necessário para o nosso tempo ou
não? Se julgarmos o sucesso do Concílio por tudo aquilo que aconteceu depois do
Concílio, teríamos que concluir que foi uma falha colossal, na qual milhares de
sacerdotes e religiosos abandonaram as suas vocações, na qual se verificou o
êxodo dos leigos das nossas igrejas em grande escala, sem falar de todos
aqueles que deixaram de acreditar em factos importantes da nossa fé, como por
exemplo na real presença de Jesus Cristo na Eucaristia. Podemos ainda juntar a
tudo isso, e talvez a causa de tudo isso, a tentativa em nome do ecumenismo,
para mudar a face do Catolicismo, para uma versão mais atractiva para os nossos
irmãos separados, uma experiência que afinal de contas teve o efeito contrário,
onde milhares de Católicos passaram a fazer parte de igrejas protestantes.
Mas nem toda a gente, culpabiliza o Concílio por essa falha. O Bispo R. Walker
Nickless da cidade de Siox, do Dakota do sul, por exemplo, vê mais o problema
na forma como o Concílio foi implementado. Numa última carta pastoral de 2009,
ele chama a atenção para a distinção entre "o espírito do Vaticano
II" sobre o disfarce na qual muitas alterações foram realizadas, e o
verdadeiro Concílio. Ele escreve:
"...é crucial que nós todos compreendamos a hermenêutica ou a interpretação da descontinuidade ou ruptura, na qual muitas pessoas pensavam que tinham sido estabelecidas de forma oficial pelo Concílio, mas que não é o verdadeiro significado do Concílio. Esta interpretaçãovê a Igrejapré-conciliare pós-conciliarquase comoduas igrejasdiferentes."
Tudo parece que o Concílio Vaticano II realizou uma rotura radical com o passado. Não pode haver divisão, entre a igreja e a sua fé antes e depois do Concílio. Temos de parar de dizer a Igreja "Pré-Vaticano II" e "Pós-Vaticano II", e também deixar-nos de dizer sobre várias características da Igreja como "pré" e "pós" Vaticano II. Em vez disso, devemos avaliá-las de acordo com o seu valor intrínseco. O chamado "espírito "do Concílio não tem interpretação autorizada. É um fantasma ou demónio que deve ser exorcizado, se quisermos continuar com a obra do Senhor.
O Bispo exorta para que todos os seus sacerdotes celebrem a Santa Missa com o máximo fervor, façam confissões de forma frequente, e que promovam a Adoração Eucarística e a devoção Mariana.
Tudo isso estava longe daquilo que acontecia realmente nos anos 70. Lembro-me de um jovem rapaz no seu primeiro ano do seminário numa diocese na qual eu não vou mencionar até porque a situação agora é bem diferente, que dizia que eles não tinham autorização para rezar o rosário de forma aberta, nem de fazer uma acção de graças depois de receber a Santa comunhão.
Nossa
Senhora e o Concílio Vaticano II
O que Nossa Senhora falou sobre o Concílio em Garabandal está de acordo com a posição do Bispo Nickless e de muitos outros, isto porque nas suas aparições ela reforçou e falou bem sobre o próprio Concilio.
A 26 de Setembro de 1962,de acordo com a informação disponível, foi a data da primeira vez que Nossa Senhora falou sobre o Concílio Vaticano II em Garabandal. As seguintes palavras de Conchita que vão ser apresentadas em baixo, foram transcritas pelo advogado, Luís Navas Corillo, de uma gravação áudio de um padre Basco, no momento em que Conchita estava em estado de êxtase:
"O Concílio, é o melhor de todos? Será um sucesso? Que bom! Dessa forma, todos nós conheceremos-te muito melhor e tu ficarás muito contente..."
Comentando aquilo que é dito no livro "SHE WENT IN HASTE TO THE MOUNTAIN", pelo padre Eusébio Garcia de Pesquera, ele refere que seria muito bom sabermos exactamente aquilo que Nossa Senhora disse nas conversas de Conchita, uma vez não ser possível retirar conclusões definitivas sobre este assunto.
Mas quando Conchita disse: "Como isso é bom!..." tem de haver pouca dúvida que algo de positivo foi dito por Nossa Senhora para que houvesse esse tipo de resposta. O Padre Pesquera sugeriu que talvez tenha sido por causa de um capítulo pertencente a um dos pontos da constituição dogmática do Concílio, totalmente dedicado a Nossa Senhora.
Existe, no entanto, outra possibilidade que não foi mencionada pelo próprio padre Pesquera e que faz mais sentido com o tipo de resposta dada por Conchita "Como isso é bom...!". No fecho da terceira sessão do Concílio, a 21 de Novembro de 1964, o Papa Paulo VI proclamou Maria "Mãe da Igreja." Por isto, Nossa Senhora nunca esteve ausente do Concílio Vaticano II, que aliás, abriu na festa da Maternidade de Maria (11 de Outubro, 1962) e encerrou na festa da Imaculada Conceição (8 de Dezembro, 1965).
No entanto, achamos que aquilo que Nossa Senhora disse a Conchita no dia 26 de Setembro de 1962, possa não estar relacionado nem com o capítulo da constituição nem com a proclamação de Mãe da Igreja por parte do Papa Paulo VI. Ás quatro da manhã do dia 18 de Novembro de 1962, cinco semanas depois da abertura do Concílio, foi obtido um outro registo de Conchita em estado de êxtase. Mostro-vos os principais excertos dessas conversas:
"...Devo dizer...oh! Bom! Quecom o Concílioe o Milagre, o mundovai serconvertido?...e depoiso mundo vaiser perdoado ? Oh, isso é bom...O quê?... e posso dizerque, como Concílio e oMilagrehaverá conversão.... direi tudo isso depois do Concílio e...o quê? Então eu quero que o Concílio acabe agora... Não vou dizer mais nada, mais nada, está bem?....Quando o Concílio terminar, eu não vou dizer uma palavra ...oh, adeus."
O que podemos retirar disto tudo é que o Milagre fará efeitos de longo alcance no que respeita a um elevado número de conversões e que o Vaticano II desempenhará um papel de liderança no sentido de facilitar essa mesma transição na aceitação de novos membros para a Igreja. Será isto a grande unificação também predita em Garabandal? Embora não possamos confirmar com 100 % de certeza sobre este assunto, estamos encorajados em pensar que algo monumental irá acontecer e que vai ao encontro daquilo que Nosso Senhor disse a Conchita na locução do dia 20 de Julho de 1963. Mostro-vos alguma das partes desse diálogo:
CONCHITA: Porque é que o Milagre vai
acontecer? Para converter muita gente?
JESUS: Para converter o mundo inteiro.
CONCHITA: A Rússia será convertida?
JESUS: Sim, ela também será convertida e assim desta forma todos amarão nossos corações.
Vaticano II
Enquanto durante todos estes anos (4 décadas), o Vaticano II tem sido responsabilizado por muitos, pelas coisas más que aconteceram na Igreja nos últimos tempos, eu não encontrei nada que diga que o Concílio seja a causa de tudo isso.
O Bispo Nickless, na sua carta pastoral define duas interpretações do Concílio Vaticano II, uma de "continuidade" (com o continuar da tradição da Igreja), e uma outra de "rotura" e aí reside o problema. A hermenêutica da rotura tornou-se o assunto dominante, causando confusão e divisão sobre a fé a crença. O que é mais curioso, é que passado quatro décadas, esta visão tornou-se uma tradição tão bem entrincheirada, que a aplicação adequada e correcta do Concílio para toda a Igreja não pode ocorrer até que algo drástico aconteça.
E foi exactamente isso que foi predito em Garabandal. Mari Loli disse que como resultado da grande tribulação, a Igreja vai parecer que desapareceu, como muitas outras profecias católicas, que a Igreja vai desaparecer por um tempo. Quando voltar a ressurgir depois da grande tribulação e do Aviso, estará desta forma pronta e apta para a correcta implementação universal do Concílio Vaticano II. Depois do grande Milagre, o Concílio Vaticano II estará apto para fazer o trabalho a que estava destinado para fazer. E se realmente um grande número de pessoas serão convertidas depois do Milagre entrarão desta forma para a Igreja juntamente com a referência do Concílio Vaticano II. Desta forma, Nossa Senhora fará com que mais pessoas possam reconhecê-la como sua Mãe. Talvez o " Como isso é bom..." de Conchita tenha algo a ver com tudo isto que acabamos de falar. Então, de acordo com Garabandal, podemos concluir que o Concílio Vaticano II ainda está por vir.
Um artigo de Barry Hanratty