A hora decisiva de Conchita - parte I

A locução de Jesus a Conchita do dia 13 de Fevereiro de 1966 em Pamplona, foi um importante evento, um ponto de viragem na sua vida. O Padre Combe analisa com detalhe esse acontecimento, e faz ao mesmo tempo uma meditação pormenorizada sobre essa mesma locução.
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2. A INTERVENÇÃO DO SENHOR: O CHAMAMENTO E A MISSÃO

O que se passou a seguir é de conhecimento de todos, através dos escritos que Conchita tinha já relatado. Esta é a primeira parte:


"No Domingo, 13 de Fevereiro de 1966, quando estava a fazer a minha acção de graças depois da comunhão, pude experimentar ao mesmo tempo, uma enorme alegria e tristeza. Eu ouvi a voz de Cristo que me disse:


" Conchita, tu dissestes que viestes para este convento para te preparares para seres minha "esposa" e para Me seguires. Tu não dizes que procuras fazer a Minha vontade? Neste momento, tu estás a fazer a tua vontade. Vai ser assim toda a tua vida? Eu escolhi-te para o mundo para que tu permaneças nele, para que possas experimentar as várias dificuldades que tu irás encontrar por causa de Mim. Eu quero tudo isto pela tua santificação e para que possas oferecer tudo isso pela salvação do mundo. Tu deves falar ao Mundo sobre Maria. Lembras-te em Junho (aparentemente outra locução), que tu perguntaste-Me se tu irias ser uma irmã religiosa. Eu respondi-te e disse que onde quer que estejas, encontrarás uma cruz e um sofrimento. Eu repito-te tudo isso agora."

A mensagem interior de Jesus, nosso Senhor, foi luminosamente clara. Não sugeria nenhum tipo de ambiguidade. Esta mensagem directa e concisa, foi realizada de forma directa à questão, rodeada mesmo assim de muita ternura e carinho pessoal.

3. O CHAMAMENTO

" Conchita! " Nosso Senhor chamou-lhe pelo seu nome, tal como Deus fez com os seus amados servos no passado: Abraão, Isaac, Samuel, David e muitos outros mais. Com efeito, Ele chamou-a pelo nome de baptismo, um sublime sacramento que nos permite unir a Deus e que nos permite dizer-Lhe com toda a verdade: " Nosso Pai; Jesus nosso Senhor; Espírito Santo, fonte de vida, de luz e de amor."


" Tu viestes aqui para te preparares para seres Minha esposa..." Tu não dizes que procuras fazer a Minha Vontade?"


Ao falar desta forma, Jesus não recusou a oferta de Conchita que demonstra o amor total que ela tinha por Jesus. Ele (Jesus) avidamente concordou com isso, no entanto Ele queria que Conchita cumprisse esta mesma oferta de amor por um caminho diferente daquele que ela tinha inicialmente escolhido. Nosso Senhor tinha vindo para que ela mudasse o curso da sua vida. Ele não disse: " Eu escolhi-te em Garabandal, por essa aldeia bonita da região cantábrica e pelas maravilhosas aparições que aí tiveram lugar etc, etc". Não, não foi isso que Jesus disse. Ele disse: " Eu escolhi-te para o mundo..."


Jesus estava claramente a chamar Conchita para o seu estado laico, para a sua vocação. Eu por muitas vezes questionava porque razão nenhuma das videntes tinha seguido uma vida religiosa. A resposta é simples: porque Nosso Senhor queria que elas permanecessem no mundo. Mas a resposta pode ainda ir mais além. Porque razão queria tanto isso? Claramente que isto é parte do segredo de Deus, que faz tudo com a Sua infinita sabedoria. Talvez Deus quisesse realçar os aspectos defendidos no Concílio Vaticano II, onde nenhum Concílio o fez anteriormente: a dignidade das leis cristãs envolvidas no mundo. Eu acredito nisto, e suporto as minhas afirmações pela perfeita harmonia que sempre houve entre as mensagens de Garabandal e os ensinamentos do Concílio Vaticano II, que foram dadas por Nossa Senhora do Monte Carmelo em Garabandal. Mais ainda, se olharmos para estes dois pontos (as mensagens e o Concílio), tão distanciados, mas à luz do Espírito Santo, podemos entender melhor como um complementa o outro para benefício da Igreja de hoje.


1. A última aparição

Vejamos este evento no seguinte contexto: A última aparição de Nossa Senhora a Conchita, teve lugar no dia 13 de Novembro de 1965. " Tudo acabou", escreveu a jovem confidente de Nossa Senhora do monte Carmelo. " Os momentos felizes que tive com a minha Mãe do Céu e minha melhor amiga, e com o menino Jesus, passaram. Eu deixei de Os ver, mas nunca deixo de sentir a presença de todos Eles." Muito para além deste pensamento de amor descrito por Conchita, havia uma preocupação que reinava nela. " Qual é a minha vocação? " O que devo fazer na minha vida? "


O maior ponto de viragem de Conchita aconteceu quando ela recebeu através de uma locução, a voz de Jesus. Nessa locução Jesus expressou-lhe que não era Seu desejo que Conchita seguisse a vida de uma irmã religiosa.
Pode-se dizer que a sua decisão foi tomada e anunciada alguns meses atrás. Ela obteve o consenso da sua mãe, bem como a aprovação do seu confessor e director espiritual, o conhecido teólogo Padre Lúcio Rodrigo de Comillas. Para Conchita os factos eram claros: quando se é moldado por Jesus e por Nossa Senhora em pessoa, durante quatro anos, e vivemos a Sua presença a indescritível doçura da Sua poderosa intimidade! - quando se guarda no coração o exemplo da jovem Bernadete de Lourdes ou a vida da irmã Lúcia de Fátima, existe alguma razão para vacilar ?


Disse Conchita: " Eu quero ser uma irmã de Deus, uma noiva de Nosso Senhor Jesus na congregação das missionárias Carmelitas. Elas têm missões em África onde - se for essa a vontade Deus - irei servir o povo africano." Era por isso que Conchita estava feliz e decidida para entrar na escola do convento Carmelita.


Mas de repente, aconteceu algo de inesperado, uma providência Divina: o Cardeal Ottaviani, perfeito do Santo Ofício (actualmente a congregação para a doutrina da fé), chamou Conchita a Roma. Em 1966, Conchita visitou Roma com a sua mãe, o Padre Luís Luna, a condessa Irene de Parma e sua secretária A viagem foi organizada pelo Padre Luís Luna e todas as despesas foram suportadas pelo Francisco Sanchez Ventura. Eles partiram de avião para Barcelona no dia 12 de Janeiro de 1966. No seu regresso, Conchita disse o seguinte: " A viagem a Roma correu muito bem, não poderíamos esperar por mais... apenas proibiram-me de contar sobre tudo aquilo que se passou lá. Eu apenas tenho que obedecer, e Deus fará o resto. Foram muito simpáticos para mim."

Isso foi verdade. Conchita foi recebida com grande cordialidade pelo Cardeal Ottaviani na companhia do primeiro secretário da congregação, o Monsenhor Phillipe. A entrevista durou duas horas e meia. O Monsenhor Phillipe falou-me pessoalmente sobre isso no ano passado: " Conchita deixou-nos uma excelente impressão a todos nós." Também é verdade que Conchita foi recebida pessoalmente pelo Papa Paulo VI e dirigiu-lhe algumas palavras bastante significativas: " Eu te abençoo e comigo toda a Igreja te abençoa. " Depois disso, Conchita, sua mãe, e a secretária da Condessa Irene de Parma partiram de carro para San Giovanni Rotondo, onde foram recebidos de forma paternal na sua cela, pelo capuchinho estigmatizado, Padre Pio.


Esta viagem agradável terminou a 21 de Janeiro de 1966. Três semanas mais tarde, numa segunda-feira, a 7 de Fevereiro de 1966, Conchita entrava finalmente como estudante na escola do convento das carmelitas de Pamplona. Era também o seu aniversário, fazia na altura 17 anos de idade. Em estado de muita alegria e determinação, ela começava assim, a realização do seu mais ardente desejo interior, tornar-se numa irmã religiosa.
Esta era a vontade Conchita. Seria a vontade de Deus? Por várias vezes os planos de Deus são bem diferentes dos nossos.

4. A MISSÃO


Vamos voltar novamente à locução de Jesus a Conchita. " ...para experimentares as muitas dificuldades que tu irás encontrar por causa de Mim. Eu quero tudo isto pela tua santificação e para que possas oferecer tudo isso pela salvação do mundo. Deves falar ao mundo de Maria."


Estas palavras tão ricas, englobam três componentes que se tornam inseparáveis por si: a santificação, a cruz, a salvação do mundo. Vamos analisar ponto a ponto:


1- " Eu quero tudo isto pela tua santificação.." disse Jesus. Em Garabandal, Nossa Senhora não pediu a mesma mensagem? " Mas primeiro têm de ser muito bons..", isso quer dizer tornar-se santos. Nas escrituras podemos encontrar o seguinte:


Mateus capítulo 5-versículo 48
" Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste."
Carta de S.Paulo aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículo 3


"Esta é, na verdade, a vontade de Deus: a vossa santificação; que vos afasteis da devassidão, que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santidade e honra, sem se deixar levar pelo desejo da paixão como os pagãos que não conhecem Deus."2- "...onde quer que estejas, encontrarás uma cruz e um sofrimento." Nossa Senhora disse a mesma coisa em Garabandal: " Devem fazer mais sacrifícios. Pensem na paixão de Jesus." Cá estamos novamente no coração do grande mistério da redenção:


Mateus, capítulo 16, versículo 24


" Jesus disse, então aos discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me."


Mateus, capítulo 10, versículo 38


"Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim."3- "...para que possas oferecer tudo isso pela salvação do mundo." O apóstolo S. João diz-nos que Deus enviou o Seu único filho para salvar o mundo .

João, capítulo 3, versículo 16


" Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que crê nele não se perca, mas tenha a vida eterna."

Sempre que unimos os nossos sofrimentos e dos nossos irmãos à cruz, pelo amor de oblação, estamos desta forma a colaborar com o Seu trabalho da salvação. Nós tornamonos através Dele, com Ele, e Nele, o Seu trabalho de redenção.


A estes objectivos da missão de Conchita no mundo, Jesus adiciona uma outra instrução na qual segundo a minha sugestão, encontra-se unida a Eles pela lei divina:" Deves falar ao mundo de Maria." Já não ouvimos por diversas vezes dizer sobre Maria, coisas do género, "Que exagero....já não estamos na Idade Média....Maria não deve esconder e ocultar Cristo, etc.".


Para estas coisas sem sentido, nós devemos responder: fomos nós, a Igreja, que definiu Maria a única mulher Imaculada? Não, foi o próprio Deus que criou Maria como Sua obra prima. Foi Deus que através de Maria realizou coisas maravilhosas e foi Deus que a escolheu para ser sua serva fiel, com o objectivo de cumprir o Seu plano de salvação para toda a família humana. E foi também Deus que nos deu Maria como nossa Mãe e revelou assim todo o Seu esplendor.


A Igreja tem apenas que examinar cuidadosamente os longos séculos sobre esta divina revelação em relação a Maria, para melhor perceber e ensinar o único papel no plano de salvação que Deus confiou ao Seu amado Filho.
Vamos assim direccionar todas as vozes críticas para os ensinamentos do Concílio Vaticano II, que na sua constituição dogmática da Igreja "Lumen Gentium", dedicou todo o capítulo VIII- cinco longas secções - à Virgem Maria, Mãe de Deus, no mistério de Cristo e da Igreja.


O Concílio fala de Maria em muitos outros documentos, por exemplo, particularmente no decreto do apostolado de pessoas laicas (capítulo IV).
(Nota: Podem aceder a mais informação sobre o Concílio Vaticano II, na página https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/index_po.htm

É claro, este ensinamento da Igreja para Maria e para a vida apostólica é aplicado para qualquer cristão no mundo. Mas para Conchita, Deus exige mais, muito mais, isto porque ela recebeu muito mais de Deus do que qualquer outra pessoa. Durante o tempo das aparições em Garabandal, ela não viveu com as suas companheiras em total e maravilhosa intimidade com Maria e Jesus? Não foi ela tocada no corpo e na alma com todas estas graças que se fizeram sentir juntamente com a mensagem de Garabandal?

É com base da luz destes conhecimentos que podemos avaliar com precisão o que Jesus pediu a Conchita durante a locução: " Deves falar ao Mundo sobre Maria." Esta foi a sua específica missão, a preciosa pérola que Deus confiou nela.
Nosso Senhor não especificou que meios deve Conchita usar para fazer assim cumprir a sua missão. Ele confiou na responsabilidade de Conchita. Ele não lhe determinou qual o programa a seguir em relação ao seu apostolado Mariano, no entanto é claro que deve incluir a mensagem de Salvação que foi dada por Nossa Senhora em Garabandal. O que Nosso Senhor fez, foi avisar Conchita que a sua missão ia ser difícil: " onde quer que estejas, encontrarás a cruz e sofrimento." E voltou a repetir este aviso no fim da locução: " Eu quero-te avisar que o resto da tua vida será em constante sofrimento." Mas o seu amor irá confortá-la: " Não tenhas medo. No teu sofrimento tu irás encontrar-Me e a Maria que te Amam muito."Assim, a vocação e a missão de Conchita no mundo, estavam completamente definidas na primeira parte da locução de 13 de Fevereiro de 1966, em Pamplona.

A hora decisiva de Conchita - Parte II


Estes três termos podem ser encontrados na segunda parte da locução de Jesus a Conchita: " Então, não me amas Jesus? " Jesus respondeu:


" Conchita, tu perguntas-me isso? Realiza a Minha vontade e tu encontrarás o Meu Amor. Examina-te bem a ti própria. Pensa mais nas almas. Não te preocupes com as tentações. Se tu permaneceres fiel ao Meu amor, tu irás conseguir superar as enormes tentações que te aguardam. Utiliza inteligentemente tudo aquilo que te falei, inteligentemente na forma espiritual. Não feches os olhos á tua alma. Não te deixes enganar por ninguém. Ama a humildade e a simplicidade. Nunca penses que tudo aquilo que fizeres é muito. Pondera sobre o que tens de fazer e o que deves fazer, não para ganhar o céu, mas pelo mundo, para que as pessoas possam cumprir a Minha Divina vontade. Qualquer alma que se prepare ela própria, que esteja disposta a ouvir-Me, fica a saber qual é a Minha vontade. Quero-te dizer Conchita que antes que o milagre ocorra tu irás sofrer muito e poucas pessoas acreditarão em ti. A tua própria família vai acreditar que tu própria os enganastes. Eu sou o único que quer que aconteça tudo isso pela tua santificação e para que o mundo possa cumprir a minha mensagem. Quero avisar-te que o resto da tua vida será em sofrimento contínuo. Não tenhas medo. No teu sofrimento, tu irás encontrar-Me e também a Maria que te amam muito."
Conchita continuou e disse: " Eu perguntei se em Roma acabarão por acreditar, mas Ele não respondeu-me."
Jesus responde: " Não te preocupes se as pessoas acreditam ou não acreditam em ti. Eu farei tudo. Mas, também te darei sofrimento. Eu estarei com todos aqueles que sofrem por mim."

COLÓQUIO DE AMOR


Conchita entendeu perfeitamente a vontade do Senhor; ela aceitou-a. No entanto, a rápida mudança de direcção da sua vida fez-lhe surgir uma dúvida: " Eu queria sinceramente entregar-me a Ele inteiramente. Não seria o meu amor por Ele, recíproco no Seu coração? A sua resposta disparou de volta como uma flecha: " Conchita, tu perguntas-me isso? Quem te redime a ti? Cumpre com a Minha vontade e tu encontrarás o Meu amor."
Palavras Divinas, concisas e profundas - palavras que cada um de nós pode receber, tal como está nas escrituras:
Carta de S. Paulo aos Gálatas
"Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em Mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim."

ACONSELHAMENTO


Depois desta troca de amor, Jesus não lhe falou apenas sobre o papel que ela terá que realizar no mundo. Ele deu-lhe conselhos e conforto, tal como ele fez com os Seus apóstolos na última ceia antes de regressar ao Pai. O seu conselho para Conchita foi unicamente apropriado para ela e para a missão que lhe foi confiada. Eu farei alguns comentários de cada uma das partes:

" Pensa mais nas almas." Isto é o presente de nós próprios para com os outros. Sem isso, alguém pode tornar-se apóstolo?
" Não te preocupes com as tentações:" As tentações não são pecado, mas sim obstáculos para nos fazer cair. Nós devemos superá-los com a nossa fidelidade no invencível amor de Jesus.
" Tenta entender inteligentemente tudo aquilo que te disse...espiritualmente." Não é um assunto do intelecto, de razionabilidade ou de conhecimento humano, mas de inteligência e de coração que verdadeiramente agarrem as coisas de Deus.
" Não feches os olhos à tua alma." Aqueles que têm olhos e não vêem, disse Jesus aos judeus que não quiseram compreender.
" Não te deixes enganar por ninguém." Que conselho tão útil - para não nos deixarmos iludir e enganar pelas mentiras do mundo. Jesus deu precisamente os mesmos conselhos aos seus apóstolos.

Lucas, capítulo 21, versículo 8


"...Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome...."" Ama a humildade e simplicidade" Quando Deus dá a conhecer estas virtudes gémeas numa alma, Ele apressa-se em darmos graças.
" Nunca penses que aquilo que fizestes é muito." Nós todos somos servos. Não existe espaço para nos glorificarmos a nós próprios.


Carta de S. Paulo aos coríntios, capítulo 13, versículo 4


"Sim, se foi crucificado na sua fraqueza, agora está vivo pelo poder de Deus. Nós também somos fracos nele, mas viveremos com Ele pelo poder de Deus que actua em vós."
"Pondera sobre o que tens de fazer e o que deves fazer, não para ganhar o céu, mas pelo mundo."

Nós fomos todos convidados para a vinha do Senhor para pudermos trabalharmos todos como bons servos, para o bem dos nossos irmãos.


Lucas, capítulo 12, versículo 42
"...Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo?"

CONFORTO


A palavra de Deus para todos aqueles que a querem acolher, é sempre para nós luz e paz. Foi o caso com Conchita naquele dia em que Jesus chamou por ela e traçou-lhe o caminho para o mundo e avisou-lhe que para isso teria que sofrer.


O caminho cristão, não é um caminho de rosas, mas um caminho de salvação pela cruz. No final da locução, Jesus cheio de ternura, confortou Conchita: " Não tenhas medo. No teu sofrimento tu irás encontrar-Me e também a Maria que te amam muito." Jesus assim assegurou-lhe a presença do Seu amor, tal como o de Maria bem no centro da sua vida.


João, capítulo 15, versículo 4:7


" Permanecerei em mim, que Eu permaneço em vós..."
Conchita não nos disse que resposta ela própria deu a Jesus, na parte final desta locução.

No entanto eu arriscaria que a resposta seria esta: " Jesus, tu pedes-me para seguir a minha vida de acordo com a Tua vontade. É um pacto de amor. Eu aceito-o e assino-o."

Conchita casou-se no dia 26 de Maio de 1973 com Patrick Keena de Nova Iorque. Começou assim a sua dedicação ao mundo, através do sacramento do matrimónio que Deus instituiu para a humanidade.